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terça-feira, 29 de março de 2011

Pense nisso!

"Limitações são crenças que estabelecemos sobre nós mesmos.
Sucesso ou fracasso nada mais são do que escolhas pessoais.
E o mais importante: nós, e apenas nós somos os construtores dos nossos destinos."
- Por Flávio Lettieri

Por que algumas marcas se transformam em verdadeiras religiões?

Por Fábio Bandeira de Melo


No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.


E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.


Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?


Ilustração: José Maia/Revista Administradores
Tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão
da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir 



Quase uma religião

O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.


Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.


Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.

Os clientes evangelizadores

Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.


"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.


Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.


No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.

Desvendando os segredos da influência

Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.

Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida.

Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.

Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.

Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.

Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.

Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.

Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor. 


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/o-poder-da-marcas/43712/

Pense nisso!

" O que podemos ou não fazer, o que consideramos possível ou impossível, é raramente em função da nossa verdadeira capacidade. Trata-se mais provavelmente de uma função de nossas crenças sobre quem nós somos" - Anthony Robbins

domingo, 20 de março de 2011

As pessoas fazem a diferença



Neste vídeo, o professor Idalberto Chiavenato explica a importância que as pessoas têm hoje nas organizações. Segundo ele, o trabalho está se tornando cada vez mais intelectual, daí a importância da qualificação, aperfeiçoamento e valorização dos trabalhadores.


A necessidade de administradores nas organizações

          Afirmamos que nossa sociedade desenvolveu-se mediante a criação de organizações especializadas, capazes de fornecer os bens e serviços de que ela necessita. Todas essas organizações são guiadas pelas decisões de uma ou mais pessoas que chamamos de administradores. Os administradores alocam recursos escassos para fins alternativos e freqüentemente competitivos. São eles que determinam a relação meio-fim. Têm autoridade (delegada pela sociedade) e responsabilidade (aceita por eles) de construir ou destruir cidades, fazer a paz ou a guerra, purificar ou poluir o ambiente. Estabelecem as condições relacionadas aos cargos, rendas, produtos, serviços, proteção, saúde e conhecimento. Os administradores, como as organizações, estão difundidos por toda a sociedade. Seria muito difícil achar alguém em nossa sociedade que não é administrador nem esteja sujeito às decisões de um administrador.
          Se nossa sociedade tem grande necessidade de organizações bem administradas, concluímos que os administradores são um recurso social muito importante. Como acontece no caso das organizações, cada um de nós sabe alguma coisa sobre administração, devido aos contatos diários com as várias organizações ou com os gerentes de tais organizações. Aqui também nossas experiências podem ser boas ou más e nossas atitudes com relação aos administradores, positivas ou negativas. Infelizmente, embora saibamos um pouco de administração, na prática operamos de modo ineficiente. Isto se torna patente quando comparamos nossos planos otimistas de ontem com as realizações reais de hoje.
          Por mais importante que a boa administração seja para o indivíduo, seu valor real está mais ligado às organizações, vitais para a sociedade. O fato líquido e certo é que as organizações precisam de administradores. Organizações eficientes são hoje mais importantes do que nunca, em nossa sociedade. Devido à complexidade crescente da sociedade e ao tamanho cada vez maior das organizações, as decisões administrativas individuais têm grande repercussão na sociedade. Consideremos os problemas que nossa sociedade enfrenta no tocante à saúde ou à energia e os problemas contínuos relativos aos custos enormes e a outras ineficiências nos contratos governamentais dos Estados e da federação. Cada um desses problemas ajuda-nos a recordar as necessidades críticas da sociedade com relação a administradores eficientes.

Fonte: GIBSON, James L. ; IVANCEVICH, John M. ; DONNELLY Jr., James H. Organizações: comportamento, estrutura, processos. São Paulo : Atlas, 1981.

As organizações


"Organizações são unidades sociais deliberadamente construídas para perseguir objetivos específicos."
Amitai Etzioni


          Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologia para atingir um determinado objetivo. Uma empresa é uma organização. Também o é uma divisão, um departamento ou seção dentro de uma organização maior. Pessoas, dinheiro e materiais compõem os recursos que ingressam na organização. Bens e serviços saem das organizações. Entre estas entradas e saídas, recursos são transformados para criação de excedentes. (Nas empresas, estes excedentes são normalmente chamados de lucros). Os excedentes ajudam a assegurar a continuidade das organizações.
Se estivéssemos numa classe, em uma faculdade de medicina, poderíamos dissecar cadáveres e identificar as partes do corpo humano. Encontraríamos partes padronizadas e conjuntos padronizados de partes em cada um deles. Cada cadáver teria coração, fígado, ossos, etc. E quanto ao interior da organização ? Será que encontraríamos órgãos vitais padronizados em cada uma delas ?
          Claro que sim. Toda a organização tem três partes básicas: pessoas, tarefas e administração. A administração inclui o planejamento, organização, liderança e controle do desempenho das pessoas, organizadas para a tarefa. Outro ponto fundamental sobre as organizações é que elas existem dentro de um meio ambiente. Todas operam dentro de um ambiente que inclui fornecedores, clientes e concorrentes, bem como uma grande variedade de condições legais, econômicas, sociais e tecnológicas.


Fonte: HAMPTON, David R. Administração Contemporânea: teoria, prática e casos. São Paulo : McGraw-Hill, 1980.



sábado, 19 de março de 2011

Revolução Industrial


         
           A Revolução Industrial teve início no século XVIII na Inglaterra, marcando o fim da transição entre o feudalismo e o capitalismo. Com isso, houve a passagem da manufatura para a maquinofatura, surgindo assim os sindicatos.
          O processo de industrialização foi caracterizado por três períodos: artesanato, manufatura e maquinofatura.
          O artesanato era uma atividade realizada de forma bem familiar, pois o artesão geralmente trabalhava em casa, sozinho ou com a família. Ele era dono de suas próprias instalações, ferramentas e matérias-prima. Ele participava de todas as etapas de produção.
          Com a manufatura, a produção aumentou. As etapas da produção passaram a ser divididas pelo manufatureiro. Este, passava as tarefas aos artesãos que recebiam um pagamento combinado. Surgiram assim, as fábricas com trabalhadores assalariados e que não tinham controle sobre a produção.
          Já na maquinofatura, o trabalhador estava submetido à máquina, e foi aí que consolidou-se a Revolução Industrial.
          A substituição da mão-de-obra humana pelas máquinas causou um enorme impacto sobre a sociedade. A população passou a crescer desordenadamente e com isso, o mercado consumidor também cresceu.
          A Inglaterra saiu na frente na Revolução Industrial por posssuir grande reserva de carvão mineral (utilizado como fonte de energia) e ferro (principal matéria-prima da época). A área de transporte também deu um grande passo com a invenção da locomotiva e do barco à vapor.
          Enfim, a Revolução Industrial proporcionou várias transformações: uma urbanização rápida, o progresso industrial e o aperfeiçoamento dos transportes. Transformações que iniciaram na Europa e se estenderam para o mundo.


Texto escrito por : Ana Cláudia Cruz, Bruno Gomes, Caio Souza, Daniela Gomes e Micheli Inez.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma história de efetividade


Silvio Santos


Em 1958, São Paulo, por maior e mais pujante que fosse, ainda guardava traços de uma cidade de interior.
Nessa época, estava para nascer uma das mais importantes inovações do país. Da semente plantada no porão número 184 da Rua Líbero Badaró brotaria um negócio sólido, que se tornou a base de um grande Grupo empresarial: o Baú da Felicidade.

O cliente pagava as prestações de uma caixa de brinquedos durante o ano e recebia os produtos sonhados na época do Natal. A empresa, aberta pelo radialista Manoel de Nóbrega, começou bem e, naquele ano, vendeu milhares de carnês. Mas era muito trabalhoso.
Com a intenção de honrar os compromissos com os clientes e depois fechar o negócio, Nóbrega decidiu se afastar e incumbir um amigo, o também radialista Silvio Santos, da tarefa de assumir o controle da situação. Silvio Santos relutou o quanto pôde antes de aceitar a missão. No fim, topou apenas para socorrer o amigo, que lhe garantiu que o trabalho duraria pouco tempo, apenas até que o Baú pudesse ser fechado sem dívidas.

A sede do Baú encontrada por Silvio Santos em seu primeiro dia de expediente deixava muito a desejar, mesmo estando em endereço nobre. Segundo o comunicador, era um “buraco”, bem longe da “sede organizada de um negócio espetacular” que ele esperava encontrar. Essa primeira impressão reforçou ainda mais em sua cabeça a ideia de que a única coisa a ser feita era encerrar o mais rápido possível a empresa, na época chamada Distribuidora Ali.

Bastaram quatro ou cinco dias naquela salinha onde a mesa era feita caixotes, para que Silvio Santos identificasse o real significado do Baú da Felicidade: uma grande oportunidade nas mãos de alguém com coragem e talento – alguém exatamente como ele.
Então, no final daquele ano, Silvio decidiu que valia a pena colocar a mão na massa e procurou Manuel da Nóbrega para propor a continuidade do que considerava um negócio com muitas chances de ser lucrativo. A sociedade durou alguns anos, até que Nóbrega preferiu abrir mão da empresa, o que tornou Silvio Santos seu único dono.

Um negócio de confiança


Em 16 de fevereiro de 1959, Silvio Santos registrou sua primeira empresa com seu nome verdadeiro: Senor Abravanel. Emprestou-lhe também um endereço, o número 714 da Rua 13 de Maio, na Bela Vista, que nada mais era que o quarto na pensão em que morava.

Nenhuma das turbulências causadas pela renúncia de Jânio Quadros em 1961 afetou profundamente Silvio Santos e seu Baú. Em junho de 1963, quando criou a BF Utilidades Domésticas e Brinquedos, o negócio do empresário já havia passado por outras duas sedes: uma sala alugada na Rua Xavier de Toledo e a primeira loja na Rua Quirino de Andrade.

O estilo do empreendimento também havia mudado. As pessoas não compravam mais as mercadorias previamente pelo catálogo. Pagavam as 12 parcelas e depois iam à loja do centro escolher o que queriam. Além dos brinquedos, o Baú já oferecia geladeiras, televisores, jogos de panelas e de jantar, entre outros artigos. As lojas rapidamente se multiplicaram por São Paulo e pelas grandes cidades, atraindo cada vez mais consumidores fiéis.

A ideia, tão ousada quanto os acordes de Bossa Nova, soava estranha na época. Era preciso ter uma boa dose de confiança para pagar prestações por um tempo e só depois receber a mercadoria escolhida. Apenas um homem conhecido pela população e cheio de carisma como Silvio Santos teria condições de propor isso aos brasileiros.

Em pouco tempo, donas de casa do país inteiro teriam acesso a uma batedeira nova, o fogão de último tipo, e a novidade das novidades: a tão sonhada televisão. Para os consumidores de baixa renda, as vantagens eram enormes, pois o investimento viria a protegê-los das perdas monetárias e viabilizaria o consumo sem grandes sacrifícios. Além disso, os consumidores ainda vibravam com a chance de concorrer a prêmios distribuídos entre os clientes do famoso Baú.

A fim de atrair o interesse dos clientes, Silvio Santos não poupava esforços e apresentava shows para multidões em praças, com sorteios para promover as vendas. Além disso, desde seu início, a empresa alavancou negócios com ampla propaganda em seus programas na Rádio Nacional.

Começa a nascer o Grupo Silvio Santos

Em 1961, a humanidade se maravilhou com a descoberta de que a Terra é azul e, mesmo contemplando 10 anos de sua primeira transmissão, a TV ainda engatinhava no Brasil, com apenas 200 mil aparelhos vendidos. Silvio Santos, porém, já levava multidões a se sentar diante da telinha para assistir a seu programa noturno, Vamos Brincar de Forca.

Visionário, decidiu comprar as duas primeiras horas da programação dominical da TV Paulista, canal 5, a partir do meio-dia e transformá-las na melhor vitrine que o Baú poderia ter. Nascia aí, com um show televisivo cheio de brincadeiras e prêmios, todo baseado no Baú da Felicidade, aquilo que se tornaria o Programa Silvio Santos, que em pouco tempo ficaria famoso em todo o país.
Silvio entregava uma verdadeira frota de Fuscas

Com altos índices de audiência, o programa voltado antes para divulgar o Baú começou a chamar a atenção dos anunciantes. Nesse momento, Silvio Santos vislumbrou uma nova oportunidade de negócio: a propaganda. Inaugurada em 1962, a Publicidade Silvio Santos juntou-se ao Baú da Felicidade para dar origem ao Grupo Silvio Santos.

Ao migrar para a televisão, a premiação do então “Carnet do Baú” ficou mais sofisticada. Além dos cobiçados aparelhos de TV, as maiores vedetes de 1963 foram a motoneta Jawa e a vitrolinha Teclason. Logo depois, chegou a vez do Fusca virar o prêmio mais desejado pelos clientes do Baú.

Novas oportunidades de negócios

Banco PanAmericano


A fim de diversificar os negócios, as lojas do Baú passaram também a oferecer mercadorias a crédito. A ideia era boa, mas o governo não abria mão de receber seus impostos à vista. Havia assim a necessidade de, para escapar da inflação alta, aplicar de alguma maneira os recursos angariados com os carnês do Baú até a entrega dos prêmios, ao final dos 12 meses de pagamento.

Por conta deste cenário, mal acabava o ano de 1968, quando Silvio Santos decidiu que era hora de abrir uma financeira própria para oferecer melhores condições aos crediários. Nessa época, o capital consolidado do Grupo já somava NCr$ 3,2 milhões, cerca de US$1 milhão.

No começo de 1969, o Grupo Silvio Santos adquiriu a pequena empresa Reasul S/A que, em setembro, já seria chamada da Baú Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento. Esse foi o embrião da Divisão Financeira do Grupo que, tempos depois, seria o Banco PanAmericano.

Uma Holding para reunir todas as empresas
Ainda em 1972, enquanto o Brasil estava de olho na vice-colocada Rejane Vieira Costa no Miss Universo e em Emerson Fittipaldi, que despontava na Formula 1, outra notícia movimentava o cenário empresarial. Em 10 de junho, Silvio Santos criou uma holding para cuidar de suas dez empresas, a Silvio Santos S/A – Administração e Participações (que, em 1978, passou a ser uma S/C Ltda). Sua missão era implantar, organizar, coordenar e controlar as políticas e as diretrizes traçadas pelo Conselho de Direção, visando uma administração homogênea do grupo.

Um banco que vai até seus clientes
Na segunda metade da década de 90, ao perceber que um dos motivos que mais afastavam as classes mais pobres dos bancos era a timidez, o PanAmericano lançou mão de um modelo chileno de conquista do público, o corpo-a-corpo. A estratégia era ir até o cliente em vez de esperar que ele viesse ao banco por conta própria.

Em 1997, uma agência instalada no centro de São Paulo, local onde circulam milhares de pessoas, tinha justamente o objetivo de oferecer a esse público mais tímido a possibilidade de conseguir crédito pessoal. Com os resultados, cerca de 15 mil atendimentos por mês, dos quais 50% resultavam em negócio, o banco inaugurou lojas em outros bairros e cidades, como Santos, São Bernardo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Pioneiro, o banco oferecia cartão de crédito a seus clientes e financiava móveis, peças de automóveis e veículos. Diversificando de novo, em 1998, a Divisão Financeira abriu a PanSeg, para a promoção e venda na área de seguros. Em parceria com a PanAmericana Corretora, a Liderança Capitalização e a Perícia Corretora, a nova empresa lançou o Bem de Vida, um título de R$4, com direito a um seguro de acidentes pessoais e prêmios.

O céu é o limite
O pai de uma família com seis filhas desde cedo percebeu o grande interesse das meninas pelos cosméticos. Durante suas viagens pelos Estados Unidos e Europa, passou a notar que não apenas suas filhas, mas todas as mulheres de modo geral, cercavam os balcões de perfumes e cosméticos como abelhinhas ao redor do mel. Sendo um homem de visão empresarial e obviamente, com tantas mulheres consumidoras em sua própria família, resolveu investir nesta área aqui no Brasil.

Depois de muitas pesquisas sobre o mercado, em março de 2006, Silvio Santos e seu grupo retornaram ao mercado de cosméticos com a compra da empresa SSR.
O homem empreendedor então, vai até lá, contrata químicos argentinos, cria vidros e embalagens e lança a Chanson, cosméticos e perfumaria, que em pouco tempo foi vendida para uma outra empresa. Porém, não foi vendido o sonho do grande empreendedor, e a chama não se apagou. Então ele recua, cria novas estratégias de mercado e depois de alguns anos volta a investir naquilo em que acredita.

Contrata aqui mesmo no Brasil, os melhores profissionais necessários para desenvolverem produtos da mais alta qualidade. Desta vez, não deseja agradar apenas as mulheres, mas também, aos homens e crianças. Esta é a SS Cosméticos, fruto da determinação de um homem empreendedor, Silvio Santos.
O nome escolhido para esse novo negócio, Jequiti, traz proposital semelhança com o nome da árvore Jequitibá e de outro negócio muito importante para Silvio Santos, o Hotel Jequitimar, aberto em 2007.


Escolhemos falar sobre a trajetória de Silvio Santos por considerá-lo um grande exemplo de efetividade. Ele sempre teve um espírito bastante empreendedor, sempre atento à novas oportunidades e sempre buscando inovações. Através desse texto, percebemos que ele buscava novos campos de investimentosde acordo com as necessidades de futuros consumidores. Podemos perceber também, que Sílvio Santos sempre esteve preocupado em organizar e coordenar bem suas empresas, por isso criou uma Holding. Além disso, sua trajetória foi marcada por eficiência (ele soube desenvolver bem seus projetos) e eficácia (sempre agiu focado em resultados), o que resultou na efetividade de suas organizações.








quinta-feira, 3 de março de 2011

Peter Drucker

Peter Drucker foi uma filósofo e economista austríaco, considerado o pai da administração moderna. Para ele, a administração é uma ciência que trata sobre pessoas nas organizações. Em uma de suas frases, ele diz que a falta de comunicação é um dos principais problemas de uma empresa, o que nos remete a pensar sobre a importância das habilidades humanas.


Fonte: http://www.bampi.com.br/



“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação”. - Peter Drucker

Habilidades fundamentais ao administrador

  • HABILIDADES CONCEITUAIS - Estão relacionadas à visão geral da empresa e conferem ao gestor a capacidade de tomada de decisões que posteriormente serão implantadas para o alcance das metas desejadas. Essa habilidades são imprescindíveis para quem ocupa a alta administração.

  • HABILIDADES HUMANAS - São aquelas relacionadas diretamente às pessoas. Consiste em compreendê-las e consiste também na capacidade de estabelecer uma boa comunicação entre todos os funcionários da empresa. São habilidades importantes para aqueles da média administração.

  • HABILIDADES TÉCNICAS - São aquelas relacionadas ao desempenho das funções e realização do trabalho específico. Essas habilidades são muito importantes para aquele que ocupa a administração operacional da empresa.



quarta-feira, 2 de março de 2011

Atividades básicas da administração exercidas em diferentes níveis organizacionais

Os administradores em geral, devem desempenhar algumas atividades básicas, para que o alcance de metas seja possível. São elas: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE.
Os níveis organizacionais dentro de uma instituição são:
  • ALTA ADMINISTRAÇÃO - Onde as decisões estratégicas são tomadas baseadas na análise de alternativas e correta utilização dos recursos materiais, financeiros, humanos e informacionais. É constituído pela Diretoria e sua atividade básica é o planejamento.

  • MÉDIA ADMINISTRAÇÃO - É aquele setor que implanta aquelas estratégias que foram traçadas na alta administração, coordena essas atividades e soluciona eventuais problemas que possam acontecer. É formado pela Gerência, que conduz e motiva os empregados na realização de tarefas e serve como um meio de comunicação entre os empregados e a diretoria, além de fazer a divisão e distribuição de tarefas entre os funcionários. Portanto suas atividades básicas são a organização e a direção.

  • ADMINISTRAÇÃO OPERACIONAL - É onde acontece a supervisão do trabalho operacional, onde é fiscalizado se o trabalho está sendo corretamente desempenhado. É formado pela supervisão e é caracterizado pelo controle.

Conhecendo o administrador





Um bom administrador é aquele que toma boas decisões diariamente, que se predispõe a ser a solução dos problemas e não a ser mais um deles. Problemas sempre irão existir, mas é bom estar preparados para enfrentá-los. Um bom administrador é ainda, aquele capaz de transformar um grande problema  em uma grande oportunidade para o alcance do sucesso. Portanto, segue um vídeo feito a partir do  filme "Vida de Inseto" pelo professor Ubiratan C. Machado, que demonstra as qualidades que um bom gestor deve possuir, além de demostrar situações que poderão acontecer em seu cotidiano e mesmo com todas as adversidades que possam surgir nunca devemos perder o foco. As diferenças entre as pessoas existem, diferenças étnicas, religiosas, políticas, mas é tarefa do gestor unir o que há de melhor nessas pessoas, montando equipes competentes e buscando juntos o aprimoramento.

Conhecendo a Administração





São vários os conceitos de administração. Consultando o dicionário Aurélio, encontramos as seguintes definições: Administração - 1. Ação ou efeito de administrar. 2. Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização (empresa, órgão público, etc.). Através disso, podemos notar que a administração visa uma adequada utilização de recursos, buscando sempre uma otimização na produção, alcançando assim as metas organizacionais e os objetivos estabelecidos. Mas afinal, por que estudar administração? Estudamos administração para gerir melhor uma organização, buscando soluções inovadoras. Além disso, dentro das organizações todos se relacionam uns com outros, todos os dias e de várias formas. A administração busca justamente isso: melhorar cada vez mais essas relações.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Primeira Postagem

Boa noite,


Essa postagem é só pra apresentação dos alunos participantes desse trabalho.
Eu, Bruno. Ana Cláudia, Caio, Daniela e  Micheli.


Vamos nos esforçar para manter sempre atualizado, com boas informações e textos interessantes.


Esperamos que gostem!


Abraços.